Na Via Costeira de Campo Grande caiu um muro e apareceu uma belíssima biblioteca que faz imaginar a mesma aparência também interna. A placa da conta de investimento do sistema S e a prefeitura reclama (provavelmente com razão) a parceria na construção.
O benefício era necessário para estimular a leitura em nossa terra. Portanto, é louvável o ato.
No entanto, o contraste está a menos de 10 m de lá. Por falta de um plano de desenvolvimento, o prefeito fica trabalhando "no que cair aqui a gente faz e conta como conquista". É contraditório e injustificável que completando o cerco a Escola Joaquim Leal e a biblioteca, o mesmo prefeito tenha feito 6 bares. Como se não bastassem mais de uma dezena existente, inclusive na calçada da escola.
O prefeito deveria dizer não a uma coisa ou a outra. Não tem lógica as duas juntas, exceto se for para, ao terminar da leitura de um livro, o jovem ser convidado a outra tentação novinha e que faz esquecer a primeira coisa que é beber. Fica evidente que neste caso, mais do que em outros, "não se pode servir a duas causas".
Esta contradição não merece um brinde.
*Caramuru Paiva
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