Dona Dolores (em foto de Goreth Araújo) |
Maria Dolores da Silva ou D. Dolores, 86 anos, até o fim manteve a mesma jovialidade de 31 anos atrás quando veio morar em Campo Grande. Enquanto criava os 07 filhos e boa parte dos 28 netos, D. Dolores integrou e estudou no grupo de plantas medicinais da igreja católica de Campo Grande que serviu para o aperfeiçoamento da sua experiência na produção de remédios caseiros a partir das ervas nativas.
Natural do município de Assu, D. Dolores até a internação, ocorrida há duas semanas, encontrava tempo para toda noite estudar, fazer suas atividades domésticas e participar de diversas atividades religiosas, sindicais e sociais, como a comissão de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Campo Grande, do apostolado do Coração de Jesus, do Grupo de Mãe Rainha e das reuniões mensais do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores. “Sou sócia fundadora desse partido que vive no meu coração”, declarou recentemente.
No ano 1992, D. Dolores tentou seu primeiro e único desafio eleitoral. Foi candidata a vereadora sem lograr êxito. Não desistiu da militância política e comunitária mas nunca mais quis se lançar ao desafio da disputa que parece precisar muito mais do que bom comportamento para ganhar.
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