Visão de futuro e boa vontade integravam a rua por trás do Arco Verde. Foto: CG News |
Precisamos abrir caminhos
* Cristiano Almeida
Há muito asfaltamos pontas de ruas que terminam em becos sem saída. Não obstante, estamos colocando pedras não somente nas ruas, mas também nos rumos do desenvolvimento.
Asfaltar com pedras entradas de ruas que terminam em vielas ou becos sem saída, não representa avanços no gerenciamento do espaço urbano do nosso município. Esse é um problema que vem atravessando gestões, e até agora nada foi feito.
Um exemplo disso é Rua Pedro Chaves – faltam poucos metros para que o
asfalto dessa rua chegue até a “Via Costeira” e melhore o transito dos
inúmeros veículos que passam por ali. Contudo metade da cidade se
espreme diariamente para passar pela Travessa Francisco Procópio de
Albuquerque (o beco do Joaquim Leal) criando transtornos aos motoristas e
risco de acidentes.
Entretanto, esse é apenas um exemplo para ilustrar o quanto a
prefeitura desacredita no crescimento do nosso município, e como esse há
tantos outros casos que fica enfadonho descrever nessa matéria.
Precisamos integrar as ruas já existentes, interligar os bairros, criar vias alternativas para o fluxo de automóveis.
Na verdade, em se tratando de urbanismo, nossa cidade mais parece uma
aldeia. Entretanto, nenhum gestor municipal teve a coragem de
interligar ruas bloqueadas pelo interesse de particulares, querem adiar a
solução do problema para as próximas gestões.
É preciso olhar a cidade com uma visão integradora. O crescimento do
município, embora não seja estimulado, é inevitável. Nossa cidade tem um
potencial incrível: de mão de obra disponível, de atrativos turísticos,
para o comercio – que agora será fortalecido com o transito de pessoas
proporcionado pela BR-110.
Cabe a nós, cidadãos, valorizarmos esse potencial e cobrar do poder
público inerte soluções integradoras, e não maquiadoras como se faz por
aqui.
Campo Grande precisa abrir caminhos para o desenvolvimento.
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