JN todas medidas acertadas pela Presidenta Dilma |
* Jornal Nacional
O IBGE
divulgou nesta sexta-feira (30) o Produto Interno Bruto do Brasil no
período de abril a junho. E o número surpreendeu positivamente os
analistas - tanto do mercado quanto do governo. Foi o melhor dos últimos
três anos, com avanços em todos setores produtivos.
Informação tão importante é guardada em segredo pelo IBGE e divulgada aos jornalistas com contagem regressiva.
Tensão, surpresa. Nem os mais otimistas previam que o Produto Interno
Bruto, a soma dos bens e serviços produzidos pelo país, avançasse 1,5%
em comparação com o primeiro trimestre de 2013. O melhor resultado desde
o início de 2010.
O crescimento do Brasil ficou à frente do México, da União Européia, do Japão, dos Estados Unidos, e atrás da China.
Todos os setores da economia brasileira tiveram desempenho positivo.
Agropecuária, indústria e os serviços, alavancados pelas vendas no
comércio.
Os gastos do governo também cresceram, mas um dos maiores impactos veio
dos investimentos. Empresas compraram máquinas e caminhões, que se
tornaram mais atrativos por causa de medidas como a redução do IPI e a
desoneração da folha de pagamento.
Com a desvalorização do real frente ao dólar, as exportações cresceram
bem mais que as importações. E o saldo também ajudou o desempenho da
economia - que foi ainda maior se comparado com o mesmo trimestre do ano
passado.
O resultado do PIB é muito influenciado pelos gastos das famílias
brasileiras, que têm peso de 60% no cálculo. O consumo cresceu no último
trimestre, mas discretamente. Uma das razões, segundo o IBGE, foi o
impacto da inflação sobre os salários.
“A massa salarial real e o crédito eles continuam aumentando, mas em
uma taxa menor. Claro que isso influencia também no consumo das
famílias”, apontou Rebeca Palis, pesquisadora do IBGE.
Uma economista diz que o controle da inflação é o desafio para que bom
desempenho da economia se mantenha até o final de 2013. “O Banco Central
tem que subir mais juros, o mercado de trabalho pode sofrer um pouco
mais, infelizmente não tem muita saída fácil. Se a gente quiser
controlar a inflação o crescimento vai ter que ser penalizado,
infelizmente”, explica Sílvia Matos, economista da FGV.
* NOTA: Matéria veiculada no Jornal Nacional, ontem (30/08/2013) quando tiveram que engolir e divulgar um Brasil que dá certo
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