Relatório do IBGE
mostra que a população está vivendo mais e melhor, com maior acesso á educação
e á formalidade no trabalho
O Brasil avançou no que diz respeito
á educação, ao trabalho e ás desigualdades sociais. Isso pode ser comprovado
através da Síntese de Indicadores Sociais, relatório do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) que avaliou as condições econômicas e o padrão
de vida da população entre 2001 e 2011. Bem-estar.
Garantia de direitos humanos, o primeiro que analisa também o cotidiano das
pessoas. A expansão educacional, comprovada em vários indicadores, foi à
face mais evidente do progresso. O Brasileiro também está vivendo mais e
melhor. “Estamos mais educados, o rendimento melhorou e vários critérios
indicam que ouve avanço, mas ainda persistem os desafios”, afirma Betina
Fresneda, pesquisadora do IBGE.
Um dos dados mais relevantes é que
cresceu o numero de crianças e adolescentes na escola. Hoje 51,3% dos jovens entre
18 a 24 anos estão na universidade, contra 27% em 2001. Entre os pretos e pardos
nessa faixa etária o percentual saltou de 10,2% para 35,8%. No ensino médio, a
alta foi de 40%. Na faixa de 0 a 5 anos, passou de 25,8% para 40,7% as crianças
matriculadas em instituições de ensino.
Os indicadores que medem o bem-estar, inéditos no estudo, são mais
complexos de calcular e mostram que as principais vulnerabilidades estão
ligadas, além da renda, ás carências sociais como qualidades dos domicílios,
acesso aos serviços básicos de saneamento, coleta de lixo e iluminação e acesso
a seguridade social. Aumentaram quase 11 pontos percentuais a proporção de pessoas
no trabalho formal, regulado e com garantia de benefícios sociais. Os empregos
com carteira assinada cresceram de 43,2% para pessoas acima de 16 anos para
54,8% no ano passado. Podemos sim, festejar o Ano-Novo.
*Tamara Menezes (Revista
ISTOÉ).
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